Evitar certas armadilhas da escrita até que não é difÃcil. É preciso, basicamente, ler de novo, com calma e em voz alta, o que se escreveu para ver se não há ambigüidade (sim, eu continuo usando trema), por exemplo.
Os pronomes possessivos de terceira pessoa (seu, sua, seus, suas) são fantásticos para criar coisas engraçadas, por pura preguiça distração do redator/revisor. Veja estes dois casos recentes.
A notÃcia é assustadora! O corpo da Whitney chegou para o seu funeral, caro leitor! É um corpo que gosta de ir ao funeral dos outros!
Percebeu que o “seu” ali é totalmente desnecessário? É mais do que óbvio que o corpo dela só poderia ir para o próprio funeral.
A próxima notÃcia é um alÃvio para todas as amigas leitoras do Que Falta:
Minha prezada amiga, você deve estar pensando: “Que bom que essa mocréia (sim, eu ainda uso esse acento) não pode beijar o meu namorado!”, não é? Nem o de qualquer outra amiga sua ou minha. O problema é com o namorado dela.
Notou o outro “seu” desnecessário? Salvo uma extrema sem-vergonhice da moça, ela só não pode beijar o próprio namorado. Tirando o “seu”, acaba a ambigüidade.
O Terra e a revista Galileu pisam bastante na bola nesse quesito. Logo publico outras coisas do tipo.