Melhor praticar mais

Encontrei o texto abaixo, já há algum tempo, em uma revista distribuída gratuitamente aqui em São Caetano. O fato do texto ter vários problemas não é surpreendente; o constrangedor mesmo é que seu tema é justamente o bom uso da língua. Assinalei algumas coisinhas. Vejam aí.

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1. Penso que a autora quis dizer visando ao futuro profissional…
2. O correto seria: … verbo e grafia são…
3. Frase desconexa, sem pé nem cabeça. Melhor: Os principais motivos para reprovação de 40% dos candidatos, segundo selecionadores de pessoal, são…
4. Depois de idioma deveria haver uma vírgula.
5. Aqui também falta uma vírgula, depois de códigos. Além disso, essa afirmação, sobre os danos que a internet causa na língua, é tema controverso, que não se pode esgotar numa frase apenas, sem fundamentos que a corroborem.
6. O que deve ser repensado e modificado?
7. Policiar-nos também ao escrever textos que pretendem estimular o bom uso do português… (Tá certo; isso não foi um erro do texto, mas é minha pulsante veia irônica e implacável.)
8. Qual é a postura do português correto? Coçando o bigode? Coluna ereta? Ângulo de 90 graus ao usar o teclado?
9. Aqui deveria haver dois-pontos, além da vírgula depois de e.
10. Duas vezes: como o pensamento se encerrou, deveria haver ponto final e início de nova frase. Ao final, cabia bem um ponto de exclamação.

A dica final está correta: revisar sempre. No entanto, talvez o próprio autor do texto não esteja capacitado para fazer uma adequada revisão do que escreveu, como é o caso da autora do presente texto. Portanto, abra a carteira e contrate um profissional. Assim como você não confia uma cirurgia cardíaca ao farmacêutico, não confie a revisão de um texto a um “escrevinhador”.

Abraço!

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