Facilmente se observa que o texto, lido hoje na Galileu online, não foi revisado.
Primeira cochilada, mais do que evidente: professional. (Como essa é a forma em inglês, aumentam minhas suspeitas de que o texto foi traduzido e não mal revisado.) Em português, escreve-se profissional.
Qua? A pressa na tradução e a falta de revisão uniram o que e o a. O correto seria “de que a meditação”. Mas no inÃcio da frase há um bom acerto: lembre-se de que. Quem se lembra, lembra-se de alguma coisa. Quem lembra, lembra alguma coisa.
Não vou comentar o restante da frase, já que é um especialista que está dizendo. Mas acho difÃcil acreditar que a meditação vá fazer o sujeito ficar bombadão como os exercÃcios na academia.
Um gerente ou um engenheiro. Essa é uma construção tÃpica do inglês, não usada, ou desnecessária, em português. Por aqui, dizemos e escrevemos apenas: Não importa se você é gerente ou engenheiro.
Por fim, a forma correta é bem-estar. Mesmo com a lambança do Acordo Ortográfico, esse necessário hÃfen foi mantido. Bem-estar é substantivo; bem estar é o mesmo que estar bem. “Para ele bem estar, estamos cuidando de seu bem-estar.” “Sono de qualidade garante seu bem-estar o dia todo.” “Para eu bem estar, preciso dormir bem.”
Aprendeu? Medite, mas não dispense a academia. E a revisão de seus textos.
Abraço.
Essas cochiladas são tão comuns ultimamente. Acho terrÃvel quando encontro uma em livros publicados.
Parabéns pelo blog! É bem legal!
Oi, Laila!
Cochilada de revisor é sempre feia. Mas em livro… é indesculpável! TerrÃvel demais!
Que bom que gostou do blog. Volte sempre.
Abraço!