Eu não sou muito bom em biologia e em anatomia, mas, até onde sei, cada pessoa tem apenas um umbigo.
Já falei em outros artigos da síndrome do Multi-homem, que é essa mania de pluralizar o que é singular. A regra é simples e não tem mistério: o que é singular no indivíduo é singular no grupo. Vamos desenhar exemplificar para ficar mais claro.
O que é único, singular (material ou imaterial) no indivíduo? Nariz, queixo, umbigo, estômago, coração, vida, alma, saúde, futuro, dinheiro…
Então, ao referir-se a um grupo, essas coisas permanecem no singular:
- “Estamos com
os narizeso nariz entupido.” - “Eles andam com
os queixoso queixo erguido.” - “As pessoas acham que o mundo gira ao redor de
seus umbigosseu umbigo.” - “O bolo deixou os convidados com dor
nos estômagosno estômago.” - “Os pacientes com problema
nos coraçõesno coração têm atendimento prioritário.” - “Deus cuida de
nossas vidasnossa vida.” - “Preocupem-se com
as saúdesa saúde desuas almassua alma para não terem surpresasnos futurosno futuro.” - “
Os nossos futurosO nosso futuro está bem diante denossos narizesnosso nariz.” - “Vocês precisam economizar
os seus dinheirosseu dinheiro pra garantiruns futurosum futuro tranqüilo.” (Eu não obedeço ao Acordo.)
Parece óbvio, não? “Ah, ninguém fala narizes!”
E não pára aí!
Por que pensam demais?
Arqueólogos tagarelas?
Por hoje é suficiente. Não vou mostrar outros exemplos para poupar os estômagos o estômago dos queridos leitores.
Abraço!
Interessante!